sexta-feira, 6 de maio de 2016
sexta-feira, 15 de abril de 2016
A triste realidade gay no Brasil e no Mundo.
Os últimos debates
políticos têm mostrado que, infelizmente, ainda existe muito preconceito contra
homossexuais e a comunidade LGBT no nosso país.
A decisão do
Supremo Tribunal Federal de reconhecer uniões estáveis de casais homossexuais
foi um avanço, porém as constantes notícias de gays e travestis sendo
assassinados em todo o país é lastimável.
Uma pesquisa de
2013 mostrou que um homossexual é morto a cada 28 horas no Brasil, certamente configurando triste recorde
negativo. Nosso país é campeão mundial em assassinato de gays. Sociólogos tentam
entender o porquê dessa violência insana.
Na época do Brasil
colônia, a sodomia era delito grave. A relação entre pessoas do mesmo sexo era
considerada criminosa a até mesmo os familiares do homossexual eram punidos,
perdendo todos os seus bens para o governo. Quando a homossexualidade deixou de
ser crime, o preconceito continuou, só mudou de forma. Ficou um pouco mais
velado.
Esta claro que a
homofobia já existia nos primórdios da civilização, onde era incutido desde
cedo, na mente de homens e mulheres, que relações homossexuais seriam
"pecaminosas". "É errado", diz o pai, completando:
"prefiro um filho (ou filha) ladrão do que gay". Este tipo de
pensamento, que ganhou força na idade Média - principalmente pelas mãos da
Igreja Católica, que tinha muito poder à época - , continua a vigorar na cabeça
de muitas pessoas, mesmo aquelas que se consideram "sem preconceitos"
(mas apenas da boca para fora).
Homofobia é um
termo inventado pelo psicólogo americano George Weinberg, para mostrar o medo
(irracional) das pessoas em relação à comunidade LGBT. O Parlamento Europeu
definiu a homofobia como totalmente fora da realidade, “um sentimento
irracional de medo e de aversão em relação à homossexualidade e às pessoas
lésbicas, bissexuais e transgêneros”, diz uma resolução emitida em 2006 pela
comunidade europeia, explicando o termo.
Esta claro que o
homossexualismo é natural, ao contrário do que dizem senadores, deputados,
candidatos ou pastores, no Brasil e no mundo. Acontece até entre animais. Em
1999, uma pesquisa feita por Bruce Baguemihl, biólogo canadense, mostrou que
foram observados comportamentos homossexuais em mais de 1.500 espécies
diferentes, desde primatas até vermes intestinais (!). No mundo, assim como no
Brasil, estima-se que de 10% a 16% da população seja homossexual ou bissexual,
e esse número pode ser muito maior, pois existe um percentual não calculado de
"enrustidos". Impossível que boa parte da população esteja
"doente" ou não seja "natural". Deputados, senadores,
pensem bem, são em torno de 20 milhões ou mais o número de gays eleitores, no
nosso país...
"Dois iguais
não fazem filhos". Verdade. Mas podem adotar o número imenso de crianças
que esperam adoção neste e em outros países. "Vai reduzir a
população mundial". Números de diversas fontes confiáveis
mostram que a população no Brasil e no mundo só aumenta, e o planeta nem vai
aguentar muito tempo essa imensa densidade populacional que cresce
exponencialmente. Ou seja, um argumento totalmente inócuo.
Afinal, o que
importa se uma pessoa é gay, verde, feia, magra, obesa? Pessoas são pessoas. O
sangue é o mesmo. Se não gosta de homossexuais, não quer dizer que precisa
maltratá-los. Isso não vai reforçar seu lado hétero, e sim mostrar que talvez
tenha um lado gay que quer ocultar. O verdadeiro ser humano é aquele que
respeita a diferença e não se preocupa com a sexualidade do outro. A comunidade
LGBT agradece.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
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